Mais de 40 mil idosos
irão se encontrar com o papa Francisco no próximo domingo (28).
Cidade do
Vaticano - Mais de 40 mil idosos preparam-se para se encontrar no próximo
domingo (28) com o papa Francisco, do mesmo jeito que fizeram os jovens do
mundo no Rio de Janeiro, em uma jornada de encontro, celebração e oração. O
presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vincenzo Paglia, concedeu
uma entrevista ao site Vatican Insider sobre a origem e a preparação do evento.
O prelado definiu a Jornada como "uma grande festa". "Será um
dia de alegria", acrescentou.
"Muitas
organizações haviam escrito perguntando: Por que existem só as Jornadas
Mundiais da Juventude e não dos anciões? O encontro do dia 28 começará com uma
hora de diálogo entre o Papa e este mundo dos anciões, alguns dos quais lhe
formularão perguntas e ele responderá", relatou Dom Paglia. "Queremos
que neste diálogo se redescubra, a partir das perguntas e das respostas do
Papa, uma espécie de espiritualidade do ancião".
O evento
terá a característica de ser também um encontro familiar, no qual as diferentes
gerações participarão do testemunho de Fé de seus maiores. "Sobre o átrio
da Basílica de São Pedro, os anciões que falarão estarão acompanhados por
jovens e netos, justamente para demonstrar que não se lhes deve deixar
sós", explicou.
O
presidente do Pontifício Conselho relatou também que se dispôs "um momento
no qual se recolherão os bons desejos dos netos aos seus avós de diversas
partes do mundo". Para Dom Paglia, não é verdade que o futuro seja
exclusivamente dos jovens, especialmente quando a povoação maior mostra um
grande aumento. "Não é possível pensar nos anciões sem os jovens e
vice-versa (...) o futuro da sociedade passa por fortalecer a aliança entre
ambos".
Outro
detalhe descrito pelo arcebispo é que se entregará aos anciões participantes
uma cópia do Evangelho segundo São Marcos em letra grande, assinado pelo Santo
Padre. Além disso, o papa convidará a concelebrar a Eucaristia a 100 sacerdotes
idosos de todo o mundo e se preparará uma participação dos anciões que vivem
preocupantes situações de guerra.
"O
que está ocorrendo na Síria e no Iraque mostra os problemas das crianças mas
também dos anciões, que perderam suas poupanças, suas casas, suas terras e em
uma idade avançada ver-se obrigados a deixar tudo", lamentou Dom Paglia.
"Esse também é o drama dos anciões".
Fonte: http://www.domtotal.com.br/noticias/
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