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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Educação deve conscientizar mais para a importância do campo, diz especialista


Ernesto de Souza
Estudantes da zona rural passam, em média, 2,6 anos a menos na escola do que os da zona urbana. O dado foi apresentado pela representante do movimento Todos pela Educação, Alejandra Velasco, nesta quinta-feira (10/10), durante o Fórum Inovação Agricultura e Alimentos, em São Paulo (SP).

O evento é promovido pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) em parceria com a Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Associação Brasileira de Agronegócios (Abag) e Embrapa. Marca o lançamento do chamado Desafio 2050, relacionado à produção sustentável de alimentos para população mundial, projetada em mais de 9 bilhões de pessoas.

 Na avaliação dela, o currículo escolar tem que se aproximar mais do contexto e do cotidiano da vida rural. “A escola não ajuda o jovem a enxergar o meio rural como um meio de vida. O que é ensinado funciona em qualquer ambiente, mas no meio rural pode haver uma desconexão maior”.

A representante do movimento Todos pela Educação disse ainda que a melhoria da qualidade do ensino pode contribuir também para uma conscientização maior sobre a vida no campo no próprio meio urbano. Segundo ela, “a criança do meio urbano não sabe o trabalho que implica levar a comida até a mesa”.


Alejandra Velasco afirmou ainda que atender ao desafio de produzir alimentos para atender à crescente população mundial passa pelo processo educacional desde a formação básica. “Para qualificar a produção de alimentos, a tecnologia deve ser aplicada. A boa formação faz isso ser mais qualificado.” 

Fonte: Globo Rural



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