Cerca
de 450 mil crianças estudam em escolas sem água potável ou banheiro
adequado na região do semiárido brasileiro. Elas se distribuem por 5 mil
escolas em 11 estados. Entre essas escolas, 2.204 não têm banheiro, nem
mesmo inadequado. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (9)
pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). A ausência de
água limpa e instalações sanitárias decentes leva os estudantes a
aprender menos e faltar mais, por causa de problemas variados como
doenças decorrentes da falta de higiene ou o período menstrual nas
adolescentes. “O Brasil não tem desculpa para haver 450 mil crianças
nessa situação”, diz Gary Stahl, representante do Unicef no país. “O
problema no Brasil não é falta de dinheiro. O governo federal oferece às
prefeituras mais do que é usado. Mas os municípios pobres não têm
capacidade de gerir o dinheiro oferecido”.
O Unicef se propõe a enfrentar o problema por meio de um programa de metas para as prefeituras, iniciado em 1999. Os municípios que entram no programa definem objetivos relacionados ao bem-estar de crianças e adolescentes, a ser atingidos em quatro anos. O Unicef ajuda os governos a monitorar o avanço, acessar fontes de recursos, administrar seu uso e treinar pessoal. Os mais bem-sucedidos no cumprimento das metas recebem o Selo Unicef – Município Aprovado. Na edição mais recente do programa, de 2009 a 2012, participaram 1.265 municípios, e 286 conquistaram o selo. Stahl, do Unicef, diz que as melhorias nas cidades não podem ser atribuídas apenas a essa iniciativa, mas a evolução entre os participantes é visível. A redução média na mortalidade infantil é maior entre os participantes em geral do que no conjunto dos municípios do país, e é maior ainda entre os ganhadores do selo do que entre os participantes em geral. Até 18 de novembro, estão abertas as inscrições para as prefeituras interessadas em participar da próxima edição.
O Unicef apresentou as informações ao anunciar uma parceria com a Unilever, para divulgar a falta de água e saneamento nas escolas e atrair doações para a causa. Da parceria, nasceu uma ferramenta que permite consultar a situação de água e saneamento nas escolas em 1.265 municípios no semiárido, espalhados por Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe e Rio Grande do Norte.
O Unicef se propõe a enfrentar o problema por meio de um programa de metas para as prefeituras, iniciado em 1999. Os municípios que entram no programa definem objetivos relacionados ao bem-estar de crianças e adolescentes, a ser atingidos em quatro anos. O Unicef ajuda os governos a monitorar o avanço, acessar fontes de recursos, administrar seu uso e treinar pessoal. Os mais bem-sucedidos no cumprimento das metas recebem o Selo Unicef – Município Aprovado. Na edição mais recente do programa, de 2009 a 2012, participaram 1.265 municípios, e 286 conquistaram o selo. Stahl, do Unicef, diz que as melhorias nas cidades não podem ser atribuídas apenas a essa iniciativa, mas a evolução entre os participantes é visível. A redução média na mortalidade infantil é maior entre os participantes em geral do que no conjunto dos municípios do país, e é maior ainda entre os ganhadores do selo do que entre os participantes em geral. Até 18 de novembro, estão abertas as inscrições para as prefeituras interessadas em participar da próxima edição.
O Unicef apresentou as informações ao anunciar uma parceria com a Unilever, para divulgar a falta de água e saneamento nas escolas e atrair doações para a causa. Da parceria, nasceu uma ferramenta que permite consultar a situação de água e saneamento nas escolas em 1.265 municípios no semiárido, espalhados por Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe e Rio Grande do Norte.
Fonte:
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| Site da Revista Época |
| Marcos Coronato |
| 09/10/2013 |
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