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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Obra estruturante assegura permanência no campo


As famílias das comunidades Riacho e Solidão, no município de Caicó, na divisa com o município de Timbaúba dos Batistas, enfrentavam dificuldades nos períodos de seca. Por isso, desde o início da década de 90, havia o sonho de construir um açude, obra estruturante que proporcionaria segurança alimentar para homens e animais. O açude resolveria o problema da falta de água. "Muitas vezes faltava água e a gente tinha que cavar cacimbas ou cacimbão, no leito do rio. Em 1998, a gente usava uma lata amarrada a uma corda, para poder tirar a água do cacimbão", afirma Enildo Batista de Araújo, presidente da Associação dos Sítios Riacho e Solidão.
O açude foi construído em 1998, através de um mutirão de ações e instituições sob a articulação da associação criada por Francisco das Chagas, com a ajuda da Diocese de Caicó através do SEAPAC. Com os recursos conseguidos junto à Arquidiocese de São Sebastião, do Rio de Janeiro, a associação e o SEAPAC conseguiram parcerias com as prefeituras de Timbaúba dos Batistas e de Caicó, bem como o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) e a mão de obra da comunidade.
Depois de construído, aos poucos o açude foi acumulando água, o açude foi acumulando água "O açude foi feito em 98, no ano seguinte já recebeu um pouco de água e nos anos seguintes foi acumulando mais água, até que veio "sangrar" em 2004. Desde esse ano nunca mais faltou água para nós", relembra Enildo. O açude, com capacidade para cerca de sete mil metros cúbicos de água, trouxe melhorias importantes para cerca de 7 mil metros cúbicos de água, trouxe melhorias importantes para as comunidades para as comunidades. São 17 famílias que tem água encanada. "Isso facilita todo o nosso trabalho. Temos água para os animais, temos água para beber e cozinhar. E ainda produzimos os alimentos para os animais. Se não fosse esse açude, com essa seca não havia mais ninguém morando aqui", diz o Presidente da Associação.




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