As
famílias das comunidades Riacho e Solidão, no município de Caicó, na divisa com
o município de Timbaúba dos Batistas, enfrentavam dificuldades nos períodos de
seca. Por isso, desde o início da década de 90, havia o sonho de construir um
açude, obra estruturante que proporcionaria segurança alimentar para homens e
animais. O açude resolveria o problema da falta de água. "Muitas
vezes faltava água e a gente tinha que cavar cacimbas ou cacimbão, no leito do
rio. Em 1998, a gente usava uma lata amarrada a uma corda, para poder tirar a
água do cacimbão", afirma Enildo Batista de Araújo, presidente da
Associação dos Sítios Riacho e Solidão.
O açude foi construído em 1998, através
de um mutirão de ações e instituições sob a articulação da associação criada
por Francisco das Chagas, com a ajuda da Diocese de Caicó através do SEAPAC.
Com os recursos conseguidos junto à Arquidiocese de São Sebastião, do Rio de
Janeiro, a associação e o SEAPAC conseguiram parcerias com as prefeituras de
Timbaúba dos Batistas e de Caicó, bem como o Departamento de Estradas e
Rodagens (DER) e a mão de obra da comunidade.
Depois de construído, aos poucos o
açude foi acumulando água, o açude foi acumulando água "O açude foi feito
em 98, no ano seguinte já recebeu um pouco de água e nos anos seguintes foi
acumulando mais água, até que veio "sangrar" em 2004. Desde esse ano
nunca mais faltou água para nós", relembra Enildo. O açude, com capacidade
para cerca de sete mil metros cúbicos de água, trouxe melhorias importantes
para cerca de 7 mil metros cúbicos de água, trouxe melhorias importantes para
as comunidades para as comunidades. São 17 famílias que tem água encanada.
"Isso facilita todo o nosso trabalho. Temos água para os animais, temos água
para beber e cozinhar. E ainda produzimos os alimentos para os animais. Se não
fosse esse açude, com essa seca não havia mais ninguém morando aqui", diz
o Presidente da Associação.
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