Ser nordestino é meio que ser menino, e ter a alma
cheia de esperança, ser nordestino é ser feliz pelo sorriso no rosto de uma
criança. Ser nordestino é não ter vergonha de rir, de chorar por dor e por
amor, e principalmente de dançar forró ao som de Luiz Gonzaga. Ser nordestino é
ver poesia no pé de xiquexique, que disfarça suas rosas de espinhos e se torna
mais resistente sem deixar de ser bonito. Ser nordestino e se banhar na luz do
sol na água de chuva, aprender a conviver com a seca, é amar o solo onde se
planta a semente de onde tira a comida que se alimenta, as ervas que para curar
se usa. Ser nordestino é ser cabra da peste é ser flor do agreste, é ser
retratado em cada prosa e poesia de Jorge Amado. Ser nordestino é tomar banho
de rio, comer goiaba no pé e sentir prazer em tudo isso.
O nordeste tem nove estados coberto por
mares de beleza e civilização, de gente corajosa que construiu o sul e sudeste desse Brasil. Comecemos por Alagoas com muita água de coco e um dos folclores mais ricos do nosso país. Passemos pela Bahia, pura alegria com pimenta no acarajé. Vamos para o Ceará, terra de riquezas, de belezas, de sorrisos, “Terra da Luz”. Não nos esqueçamos dos ecossistemas maranhenses: são 640 quilômetros de extensão de praias tropicais, floresta amazônica, cerrados, mangues, delta em mar aberto e o único deserto do mundo com milhares de lagoas de águas cristalinas. Chegamos à Paraíba e encontramos a arte, a poesia o “Maior São João do Mundo”. Vamos para o Piauí conhecer nossa história através das pinturas rupestres. Depois partimos para o Pernambuco para aprender mais sobre cultura popular e dançar frevo e maracatu. Demos uma passada em Sergipe para comer torta de macaxeira com charque, o cuscuz, o beiju de tapioca, arroz-doce, batata-doce, inhame e pé-de-moleque.
Última parada no
Rio Grande do Norte se embelezar nas praias, do litoral, conhecer as
preciosidades como a chelita e comer queijo e carne de sol no seridó.No nordeste tem modernidade, cultura, e
muita coisa pra ensinar, que não me deixe mentir o saudoso Paulo Freire, se
fosse para citar os grandes nomes do nordeste, faltaria tempo para citá-los.
Mas basta dizer que sentimos muito mais que orgulho de sermos nordestinos, sentimos
amor por esse lugar, sentimos alegria de estarmos ultrapassando os contratempos
e podendo fincar raízes no nosso semiárido. Essa é a grande alegria do
sertanejo. Que todo dia seja dia do orgulho nordestino.
Por Lêda Mayara- Comunicadora Popular SEAPAC-RN
Por Lêda Mayara- Comunicadora Popular SEAPAC-RN
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