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sábado, 6 de dezembro de 2014

SEAPAC conclui capacitação das famílias sobre uso de tecnologias sociais e da água em Lajes

Demonstração de construção de um canteiro
de hortaliças (foto: José Bezerra)
Famílias, com os certificados após
a capacitação (foto: José Bezerra)
As famílias das comunidades rurais de Lajes, sertão do Cabugi, do Rio Grande do Norte, que terão acesso às tecnologias sociais de convivência com a seca, no Semiárido, receberam duas capacitações, entre o final de novembro e inicio de dezembro, ministradas pelo Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC). No último fim de semana de novembro as famílias receberam a capacitação sobre o Gerenciamento de Água para a Produção de Alimentos (GAPA), e, neste primeiro fim de semana de dezembro, a capacitação foi sobre o Sistema Simplificado de Manejo de Água (SISMA). No final, todos os participantes receberam um certificado.
Esta última capacitação é dividida em duas partes: a teórica e a prática, sendo esta última com a demonstração de construção de um canteiro para produção de hortaliças; sobre castração de pequenos animais (ovinos e caprinos) e outros cuidados para prevenção de doenças; sobre a criação de frangos e galinhas caipiras em aviário e controle de doenças; e, por fim, sobre a produção de biofertilizante, a partir de produtos existentes na propriedade, como esterco de gado, urtiga, marmeleiro, cardeiro, leite, rapadura e água, entre outros, constante de uma receita entregue a cada família. Nesta parte é repassada a técnica de produção do biofertilizante e quantidade dos ingredientes, em uma apostila.
As famílias acompanham atentamente os ensinamentos repassados pelos agrônomos e técnicos, e se planejam para fazer um bom uso de tudo que aprenderam. Francisca das Graças Fernandes, da Associação Santo Expedito, da comunidade Vaca Morta, é uma das famílias que terão acesso às tecnologias sociais de convivência com a seca, em Lajes. Ela fala sobre a importância das cisternas e os benefícios que a tecnologia representa. "No semiárido, o pequeno produtor familiar tem muita dificuldade com água. Essas cisternas só vão beneficiar nossas famílias. Com elas, nós podemos ter nossas hortas para produzirmos verduras para nossas famílias. E aprendemos coisas importantes, como criar galinhas, cuidados com a saúde dos animais, fazer o biofertilizante... Foi muito bom, tudo foi muito bom", afirmou Francisca das Graças.

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