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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Mais de 800 famílias conquistam tecnologias de convivência com a seca

Seu Francisco e as cabras que recebeu
(Foto: Carmem Nascimento)
O Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC) concluiu a construção de dois contratos para a construção de tecnologias sociais, neste ano de 2014. Ao todo, 885 famílias tiveram acesso às tecnologias sociais de convivência com a seca no Semiárido Potiguar. São cisternas-calçadão, cisternas-enxurrada e barreiros-trincheira para captação de água para a produção de alimentos, pelo programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). “Muitas dessas famílias estão desenvolvendo seus quintais produtivos e contribuindo com segurança e soberania alimentar”, afirma o agrônomo Damião Santos, coordenado do programa P1+2, no SEAPAC.
O primeiro contrato, com recursos da PETROBRAS, foi concluído no meio do ano, beneficiando 565 famílias. O segundo, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), foi concluído neste mês, beneficiando outras 320 famílias. Desse total, 79 famílias são de comunidades rurais de São João do Sabugi, 109 de Caicó e 132 de São Vicente. Esses contratos são feitos mediante chamada pública, através da Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC), da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), de cuja rede o SEAPAC faz parte.

Seu Francisco, a esposa Lindalva e uma das filhas
(Foto: Carmem Nascimento)
As famílias que tiveram acesso às tecnologias sociais de convivência com a seca, no Semiárido Potiguar, são de comunidades rurais dos municípios de Sítio Novo, Caiçara do Rio do Vento, Alto dos Rodrigues, Ipanguaçu, São João do Sabugi, Caicó, São Vicente, Cerro Corá, Lagoa Nova e Tenente Laurentino Cruz. Uma dessas famílias é a do agricultor Francisco Canindé da Silva, morador da Serra da Gameleira, município de Caiçara do Rio do Vento. Ele teve acesso à cisterna-enxurrada e a quatro abras, para iniciar a criação. Hoje, o rebanho já tem 11 cabeças e o agricultor faz planos. “Se tudo continuar dando certo, eu quero aumentar ainda mais essa criação. Depois, eu penso em vender esses animais. Isso vai ajudar minha família nos planos que já temos para o futuro”, afirmou seu Francisco.

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