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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

No RN, agricultores e agricultoras sonham com um Semiárido de oportunidades


Marta Vick - comunicadora popular da ASA
Mossoró | RN
14/08/2014
Capacitação de Gapa | Foto: Marta Vick
Com a simplicidade no sorriso e a esperança que renasce a cada dia, agricultores e agricultoras sonham com um Semiárido de oportunidades. Essa é a expectativa das famílias, ao participarem do processo de conquista das tecnologias de captação e armazenamento de água da chuva para produção de alimentos.
Foi nessa perspectiva, que a COOPERVIDA realizou entre os dia 30 de julho a 01 de Agosto, capacitações em Gestão de Água para Produção de Alimentos (GAPA) destinado as famílias dos municípios de Mossoró e Assú. As atividades foram realizadas, respectivamente, nas comunidades de Santa Rita de Cássia, Patativa do Assaré e Quixabeirinha, envolvendo agricultores e agricultoras que conquistaram tecnologias sociais do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA).
O encontro foi um momento de troca de conhecimentos entre as famílias agricultoras, visando melhorar a garantia de um sistema de produção apropriado, bem como, os cuidados com o quintal produtivo. Foi também um momento para que os\as representantes de cada família refletissem sobre estratégias de convivência com o semiárido e outras questões que envolvessem a agricultura familiar.
As famílias receberam orientações sobre o que seria a ASA, o P1+2 e as tecnologias sociais. Foram também abordados temas como: gerenciamento da água, associativismo, plantas medicinais, sementes, fauna e flora, solos, soberania alimentar, cultivo sem agrotóxico e discussões sobre convivência com o semiárido, durante esses três dias de atividades.
O curso GAPA evidenciou a importância da formação e da mobilização social durante a construção das cisternas. Através da capacitação as famílias tiveram a oportunidade de perceber, durante as discussões e dos trabalhos em grupo realizados, o papel fundamental de cada um enquanto sujeito da realidade.
Assim, essas capacitações reforçam a valorização da agricultura familiar e reafirmam a identidade do homem e da mulher do campo, através dos debates e reflexões. As famílias com isso compreenderam que com a junção de técnicas agroecológicas e uma gestão adequada da água para produção, não sentirão mais a necessidade de sair do campo em busca de melhores condições de vida, pois será possível viver bem no semiárido.

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