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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

SEAPAC realiza celebração pela conquista de 109 implementações em Caicó


Em celebração pela conquista das 109 famílias que foram beneficiadas com as tecnologias sociais do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), implementadas pelo Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC) e financiadas pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES), foi realizada nessa quinta-feira (10) uma missa em ação de graças e, logo em seguida, a partilha de alimentos na comunidade Barra da Espingarda, no município de Caicó.
O bispo diocesano de Caicó, Antônio Carlos Cruz Santos, deu início a celebração agradecendo pelas implementações conquistadas pelos agricultores. Ele destacou a importância do cuidado com as tecnologias recebidas, firmando o compromisso de zelo junto com a comunidade. “Tudo aquilo que é dado com compromisso é preciso ser cuidado. Quando recebemos a água temos que zelar esse dom e, também, esses meios de convivência com a seca, como as tecnologias das cisternas e barreiros”, disse Dom Antônio.
Durante o momento da oferta, os agricultores ofertaram alguns alimentos que simbolizam os frutos colhidos a partir dos benefícios trazidos pelas implementações, entre eles, as hortaliças e frutas que são colhidas nos quintais produtivos e os ovos de galinhas, que representam um dos caráteres produtivos que as famílias têm direito de escolher.
A agricultora Lucineide Pereira, moradora da comunidade Barra da Espingarda, ressaltou a importância da cisterna conquistada e a melhoria na qualidade de vida da sua família. “A cisterna trouxe um grande benefício para nós, pois podemos acumular água em casa. Era um sacrifício muito grande para pegar água antigamente; era preciso andar quilômetros para conseguir. Nós vamos plantar hortas e pés de frutas, estamos esperando a chuva chegar”, afirmou Lucineide.
Dom Antônio também proferiu a benção das tecnologias, revigorando as práticas da agricultura familiar, da agroecologia e chamando atenção dos agricultores para a permanência na terra. “O melhor lugar para a gente viver é na nossa terra; temos dificuldade, mas também temos alegria”, finalizou.
No final, houve a partilha dos alimentos entre as comunidades beneficiadas, com as variedades da culinária seridoense, contando com a animação do forró pé de serra de Rodolfo Lopes

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