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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Famílias de São João conquistam cisternas da segunda água

Dom Antônio Carlos presidiu a celebração
(foto: José Bezerra)

Cerca de 200 pessoas participaram da celebração de inauguração das 79 tecnologias sociais de captação e armazenamento de água para a produção de alimentos, em comunidades de São João do Sabugi, na região do Seridó do Rio Grande do Norte, na noite de 21 de outubro de 2014, na residência do senhor Zacarias do Patrocínio Fernandes e dona Maria de Morais Fernandes, no sítio São João de Baixo. A construção das tecnologias sociais - cisternas calçadão e de enxurrada - foi executada pelo Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC), com recursos do programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), conseguidos através da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES).
Zacarias e dona Maria
(foto: José Bezerra)
Ao todo, o programa proporcionou a construção de tecnologias sociais de captação e armazenamento de água para oito mil famílias no semiárido brasileiro, das quais 79 em São João do Sabugi, 109 de Caicó e 131 em São Vicente, todas cidades do Seridó do Rio Grande do Norte. “Aqui, em São João do Sabugi, as implementações foram concluídas há três meses; em Caicó, há cerca de 15 dias, e em São Vicente já estamos finalizando nesta semana”, informou o agrônomo Damião Santos, do SEAPAC e coordenador do Programa.
A missa foi presidida pelo Bispo de Caicó, Dom Antônio Carlos Cruz Santos e concelebrada pelo Pe. Ivanoff da Costa Pereira – vigário episcopal para as Pastorais Sociais, e o Pe. Joaquim Oliveira, pároco de São João do Sabugi. Os participantes eram todos integrantes das 79 famílias que conquistaram as tecnologias sociais, como as cisternas de calçadão e de enxurrada, além de autoridades, convidados e representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e associações comunitárias.
Na celebração, Dom Antônio Carlos falou do trabalho do SEAPAC e dos benefícios que essas tecnologias socais de captação e armazenamento de água trazem para as famílias do semiárido brasileiro. Para o dono da casa, Zacarias do Patrocínio, foi uma honra receber as famílias na celebração. “Uma grande alegria, pra mim, receber esse povão na minha casa. Todos que conquistaram as cisternas vieram. A cisterna, pra mim, serve demais. Aqui falta água muitas vezes, e agora eu tenho um reservatório em minha casa, com 52 mil litros de água. Antes, muitas vezes, faltava água aqui e eu tinha que ir pegar água muito distante”, comentou seu Zacarias.

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