Maria Nunes, Presidente do STR de Lajes (foto: José Bezerra) |
O Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC RN) concluiu hoje, dia 10 de abril, a fase dos encontros para escolha das Comissões Municipais de Currais Novos, Angicos e Lajes, para implementação do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da Asa Brasil, com recursos do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Nos dias 8 e 9, os encontros foram nos muncipipios de Currais Novos e Angicos, respectivamente.
Damião Santos, coordenador do P1+2 (foto: José Bezerra) |
Nesses encontros, com presença de representantes dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Associações Comunitárias, Igreja e lideranças desses muinicípios, o coordenador do Programa, Damião Santos, do SEAPAC, organizou as Comissões Municipais de Currais Novos, com seis componentes; de Angicos, com sete; e de Lajes, com cinco, todos indicados pelos representantes das entidades presentes. Além disso, os participantes dos encontros indicaram as comunidades que serão visitadas pelo SEAPAC e as respectivas comissões municipais, em cada município. Em Currais Novos, foram indicadas 15 comunidades; em Angicos, 16; e em Lajes 18. Na próxima terça-feira, dia 15 de abril, a partir das 8h30, no Centro Pastoral Dom Wagner, em Caicó-RN, o SEAPAC realizará encontro com os representantes das três comissões municipais, com o objetivo apresentar o programa (P1+2), a metodologia de trabalho e agendar o calendário de visitas às famílias das comunidades indicadas em cada cidade.
Ao todo, serão 303 famílias que terão acesso às tecnologias da segunda água (P1+2) sendo 153 cisternas-calçadão, 121 cisternas-enxurrada, 25 barreiros-trincheira e 04 barragens subterrâneas, sendo 101 em Currais Novos, 101 em Angicos e 101 em Lajes. A execução do programa nesses três municípios contará com um total de R$ 3.638.944,62, do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Governo Federal, em parceria com a ASA Brasilo. "O objetivo do programa não é só construir as cisternas, os barreiros e as barragens subterrâneas; é, também, mexer com a cabeça das famílias", afirma o coordenador do Programa, Damião Santos. Com essas tecnologias, as famílias conseguirão se manter na terra, tendo condições de convivência no semiárido, a oportunidade de produzir alimentos e criar pequenos animais (ovinos, caprinos e galinhas).
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