Hoje
(17) é comemorado o Dia Mundial de Combate à desertificação e à Seca, data
escolhida pela Assembléia Geral da ONU em 1994. Esta data foi implantada para
promover a conscientização pública acerca desse tema e a implementação da
Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação nos países que sofrem
secas severas e/ou desertificação.
Desde
então, os países que assinaram a Convenção, organizações do Sistema das Nações
Unidas, internacionais e não governamentais, bem como outros agentes têm
celebrado este dia com atividades várias um pouco por todo o mundo. Essa é a
data oportuna para promover a sensibilização da opinião pública sobre a
necessidade de fomentar a cooperação internacional no combate à desertificação e
aos efeitos da seca.
Para
a Casa da Mulher do Nordeste o combate à desertificação é prioridade durante
todo o ano. Segundo a Coordenadora do Programa Mulher e Vida Rural Célia Souza a
região do Pajeú junto com a Região do Cariri vivem esse problema há mais de 3
anos, são as mais afetadas pelo desmatamento e desertificação. O que torna
extremamente necessárias ações mais sistemáticas de combate. “A desertificação
faz com que a terra sofra, empobrece o solo, e os agricultores e agricultoras
perdem boa parte de sua capacidade de produção”, conta.
Célia
ainda afirma que existem várias ações para amenizar os impactos da seca em busca
da convivência com semiárido, que são realizadas por organizações da Articulação
do Semiárido (ASA). Dentre elas estão: o melhor uso da água com tecnologias como
as cisternas de calçadão, barragem subterrânea, barreiras de trincheiras,
cisternas, entre outros. A CMN também vem fortalecendo essa atuação através do
projeto Mulheres na Caatinga, que tem o patrocínio da Petrobras, através do
Programa Petrobras Socioambiental, com o plantio de 21 mil mudas nativas da
caatinga. Trabalho que vem sendo desempenhado por mulheres sertanejas no combate
à desertificação.
Mas
a coordenadora ressalta que não é apenas quem mora no sertão ou em área
atingidas pela seca que deve se preocupar com a desertificação, mas todas as
pessoas, pois a falta de plantio também faz faltar alimento para a cidade. Outro
fator é a água, a economia de água pode contribuir para a convivência com o meio
ambiente. E lembra que o Rio Pajeú precisa de reforços e ajuda para continuar
vivendo.
Da
assessoria de comunicação da Casa da Mulher do
Nordeste
Assessoria de Comunicação da Casa da Mulher do Nordeste
Telefone: (81) 3426.0212 | 9193.2315
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