O dia 25 de novembro ficou mundialmente conhecido como o “Dia da Não
Violência contra a Mulher”. A data homenageia três irmãs ativistas,
Pátria, Minerva e Maria Teresa Mibal, que foram brutalmente
assassinadas, em 1961, pela ditadura de Leonidas Trujilo (1930-1961), na
República Dominicana.
As “Las Mariposas”, codinome utilizado em atividades clandestinas,
lutavam pela melhoria das condições de seu país, principalmente, em
questões de direitos humanos. As irmãs também acreditavam que o ditador
levaria o país ao caos econômico e, então, formaram um grupo de oposição
ao regime. Elas foram ousadas e enfrentaram a ditadura considerada uma
das mais violentas da América Latina.
As ativistas foram perseguidas pelo governo, torturadas e presas
juntamente com seus maridos. Pressionado pela população que havia se
comovido com a história das irmãs, o ditador acabou por libertá-las. No
entanto, a ação fazia parte de um plano de Leonidas, que após a saída
das irmãs da cadeia, simulou um acidente automobilístico matando-as
quando as três iam visitar seus maridos no cárcere. Os corpos das
ativistas foram encontrados no fundo de um precipício, estranguladas e
com ossos quebrados.
Na época, o assassinado comoveu os dominicanos que ficaram mais
inclinados em apoiar os ideais apresentados pelas três irmãs. Seis meses
depois, em 30 de maio de 1961, Leonidas Trujilo foi assassinado a tiros
em uma estrada deserta, encerrando 31 anos de sua ditadura.
A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, lembra em seu twitter, do dia de combate à violência de gênero e destaca legislação e programa de atendimento às mulheres."A violência contra a mulher envergonha uma sociedade que,
infelizmente, ainda é sexista e preconceituosa. É uma forma de
preconceito do 'mais forte' contra a mulher apenas pelo fato de ser
mulher. Graças às lutas das mulheres, o Brasil está mudando. A Lei Maria
da Penha foi o alicerce do combate à violência contra as mulheres",
escreveu em seu perfil.
Além da legislação específica, Dilma destacou o programa Casas da
Mulher, criado e implementado pela Secretaria de Políticas para as
Mulheres: "As Casas da Mulher são o caminho para garantir um combate
permanente e sistemático a essa violência. Nessas Casas estarão os serviços
para o atendimento à mulher, com delegacia (especializada), judiciário,
defensoria pública, Ministério Público e atendimento psicossocial.
Combater à violência contra a mulher é condição para uma Nação mais
justa, cidadã e igualitária".
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