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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Tecnologia social brasileira de cisternas chega ao Paraguai

 Delegação aprende as técnicas de construção e instalação do equipamento para atender cerca de 50 famílias paraguaias



Foto: Jacira N. A. de Melo - Município de João Dias
O Brasil segue exportando suas tecnologias para países vizinhos. A tecnologia social das cisternas de placa para captação e armazenamento de água será uma das expertises agregadas pelo Paraguai. A política já beneficiou mais de 500 mil famílias do Semiárido brasileiro nos últimos dez anos. Até a próxima sexta-feira (12), representantes do governo do Paraguai conhecerão em detalhes o Programa Cisternas, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O resultado dessa parceria será a construção de cisternas de placa para cerca de 50 famílias indígenas e da área rural do Chaco Paraguaio – região semiárida daquele País.
Representantes paraguaios estiveram na última sexta-feira (5) no MDS, em Brasília, para conhecer as formas de contratação, e as etapas de implementação e outros detalhes do programa brasileiro, que existe desde 2003. Eles aprenderam sobre a identificação e seleção das famílias, a mobilização e capacitação dos beneficiários e sobre as técnicas de construção dos equipamentos. 

Cooperação brasileira
O coordenador geral substituto do Programa Cisternas, Carlos Cleber Soares, destaca a importância da cooperação brasileira. “A ideia é que o Paraguai se aproprie da tecnologia social, implante nas comunidades e dê continuidade a este projeto por conta própria”. O coordenador ressalta que a troca de experiências sobre cisternas reforça a importância da estratégia de acesso à água do Plano Brasil Sem Miséria.
Foto: Samuel José de Lima - Município de João Dias/RN
O chefe da comitiva e assessor do Serviço Nacional de Saneamento Ambiental do Paraguai, Roberto Acosta, aponta que o Chaco Paraguaio tem os mesmos problemas e características da estiagem que ocorre no semiárido brasileiro. Para ele, as cisternas vão garantir qualidade de vida e segurança alimentar para as comunidades. “Com essa modalidade de captação da água da chuva e com o sistema de armazenamento vamos dar um melhor nível de vida para melhorar a qualidade da saúde e conforto das pessoas que vão receber esta tecnologia”.




Fonte: 
Ministério do Desenvolvimento Social

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