Delegação aprende as técnicas de construção e instalação do equipamento
para atender cerca de 50 famílias paraguaias
Foto: Jacira N. A. de Melo - Município de João Dias |
O Brasil segue exportando suas
tecnologias para países vizinhos. A tecnologia social das cisternas de placa
para captação e armazenamento de água será uma das expertises agregadas pelo
Paraguai. A política já beneficiou mais de 500 mil famílias do Semiárido
brasileiro nos últimos dez anos. Até a próxima sexta-feira (12), representantes
do governo do Paraguai conhecerão em detalhes o Programa Cisternas, do
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O resultado dessa
parceria será a construção de cisternas de placa para cerca de 50 famílias
indígenas e da área rural do Chaco Paraguaio – região semiárida daquele País.
Representantes paraguaios estiveram na
última sexta-feira (5) no MDS, em Brasília, para conhecer as formas de
contratação, e as etapas de implementação e outros detalhes do programa
brasileiro, que existe desde 2003. Eles aprenderam sobre a identificação e
seleção das famílias, a mobilização e capacitação dos beneficiários e sobre as
técnicas de construção dos equipamentos.
Cooperação brasileira
O coordenador geral substituto do
Programa Cisternas, Carlos Cleber Soares, destaca a importância da cooperação
brasileira. “A ideia é que o Paraguai se aproprie da tecnologia social,
implante nas comunidades e dê continuidade a este projeto por conta própria”. O
coordenador ressalta que a troca de experiências sobre cisternas reforça a
importância da estratégia de acesso à água do Plano Brasil Sem Miséria.
Foto: Samuel José de Lima - Município de João Dias/RN |
O chefe da comitiva e assessor do
Serviço Nacional de Saneamento Ambiental do Paraguai, Roberto Acosta, aponta
que o Chaco Paraguaio tem os mesmos problemas e características da estiagem que
ocorre no semiárido brasileiro. Para ele, as cisternas vão garantir qualidade
de vida e segurança alimentar para as comunidades. “Com essa modalidade de
captação da água da chuva e com o sistema de armazenamento vamos dar um melhor
nível de vida para melhorar a qualidade da saúde e conforto das pessoas que vão
receber esta tecnologia”.
Fonte:
Ministério
do Desenvolvimento Social
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