Dom Jaime conduziu as discussões (Foto: José Bezerra) |
As discussões foram das 15h30 às 17h30 (Foto: José Bezerra) |
O Arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha, fez a
abertura do encontro, situando a todos sobre o tema e pedindo que todos se
apresentassem. Coube ao Diretor do DNOCS, Émerson Daniel, expor sobre a liberação
dos recursos e prestação de contas, seguindo-se a explicação de que os recursos
são liberados e aplicados conforme um plano de trabalho apresentado pelo
Governo do Estado ao governo federal, através da SEMARH. O representante do
Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC), Agrônomo José
Procópio, apresentou a proposta de reivindicações dos atingidos pelas obras da
barragem, reafirmando o motivo da paralisação da obra pelas famílias e
proprietários: a obra física avançou, sem que a obra social (indenizações e
construção da Nova B arra de Santana) tenha saído do zero. Em seguida,
representantes da comissão reafirmaram a disposição de só sair do acampamento
em frente ao canteiro de obras após serem pagas todas as indenizações.
Depois de muitas explicações, discussões e
debates, o Procurador do Estado, encarregado dos processos de indenizações,
Francisco de Sales Matos, reconheceu que foram cometidos erros no processo de
construção da garagem, ao deixar de conversar com as pessoas do lugar e não
iniciar o trabalho para as indenizações. O procurador e o titular da SEMARH,
Luciano Xavier, confirmaram haver sido depositado pelo governo federal a
quantia de R$ 12 milhões de reais, dos quais R$ 10 milhões se destinam ao
pagamento das indenizações e R$ 2 milhões para o início das obras da Nova Barra
de Santana. O prazo do projeto de construção da Nova Barra de Santana é 15 de maio de 2015, e o da conclusão da Barragem é 15 de agosto de 2015.
Procurador F. de Sales (foto: Jose Bezerra) |
O Procurador, Francisco de Sales, apresentou um
cronograma de trabalho para agilizar os processos das indenizações, e consequente
pagamento. O trabalho começará nesta quinta-feira, dia 29 de maio. Pela
proposta, até 16 de junho, haverá a conclusão e depósito dos valores de 70 dos
processos de indenizações; até 30 de junho, pagamento de mais 70 processos; até
30 de julho, mais 140 processos; até 30 de agosto, mais 140; até 30 de setembro, outros 140; até 30 de outubro, mais 140; e conclusão dos processos de
indenizações até 30 de novembro deste ano. No final, ficou definido que essa
proposta será formulada oficialmente num documento e entregue à comissão da
Barragem. A Comissão levará aos acampados no canteiro de obras para discussão e
decisões sobre a saída ou não do canteiro de obras. Representantes da Comissão,
visando ter garantias de que os R$ 12 milhões de reais serão gastos com as
indenizações e o início das obras da Nova Barra de Santana, pediram que governo
do Estado fizesse o depósito dessa quantia em Juízo, mas não houve consenso
nesse sentido.
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