Início da caminhada (Fotos: José Bezerra) |
A
caminhada das famílias e agricultores da área da Barragem Oiticica, na
comunidade Barra de Santana, no município de Jucurutu, região do Seridó do Rio
Grande do Norte, realizada no sábado, 17 de maio, às 6 da manhã, contou com a
participação de representantes de instituições e movimento sociais (Sindicatos,
FETRAF, FETARN, CODEPEME e outros) e de autoridades eclesiásticas e políticas.
Pe. Ivanoff, D. Mariano, D. Jaime, Pe. Erivan e Dep. Mineiro |
A
Igreja do Rio Grande do Norte esteve representada pelo arcebispo de Natal, Dom
Jaime Vieira Rocha; pelo bispo de Mossoró, Dom Mariano Manzana; pelo
Administrador Diocesano de Caicó, Pe. Evanoff da Costa Pereira, e pelos padres
Erivan Primo, pároco de Jucurutu e Luiz Carlos, Vigário paroquial; e Manoel Pedro Neto, presidente da Cáritas Diocesana de
Caicó. As prefeituras de Jardim de Piranhas, São Fernando e Jucurutu
colaboraram com o movimento, inclusive com o envio de uma ambulância e
socorristas, além da Polícia Militar.
O
evento foi organizado pelos movimentos das famílias e agricultores de Barra de
Santana, com a colaboração de várias instituições, entre as quais o Serviço de
Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC), que esteve representado
pela coordenação estadual, técnicos e agrônomos.
A
caminhada, conduzindo a imagem de Santana, padroeira da comunidade, e quatro cruzes,
começou com o relato breve da história de Barra de Santana e bênção,
dada pelo Pe. Erivan Primo, pároco de Jucurutu, em frente à Igreja de Santana,
na comunidade.
No percurso, foram fincadas quatro cruzes, simbolizando a luta da comunidade por justiça e pelos direitos: uma em frente ao Cemitério da comunidade, onde foi feito o resgate da memória de pessoas de Barra de Santana; outra no eixo central da parede da Barragem, onde houve foram lembradas as riquezas da comunidade; a terceira, no Canteiro de Obras, onde foi lembrada a luta e organização do povo na luta pelos direitos, justiça e indenizações; e a última no Alto do Paiol, lugar onde será construída a Nova Barra de Santana, a “terra prometida”, futuro do povo do lugar, que ali passará a residir.
Fim da caminhada, no Alto do Paiol, a Terra Prometida (Foto: José Bezerra) |
No percurso, foram fincadas quatro cruzes, simbolizando a luta da comunidade por justiça e pelos direitos: uma em frente ao Cemitério da comunidade, onde foi feito o resgate da memória de pessoas de Barra de Santana; outra no eixo central da parede da Barragem, onde houve foram lembradas as riquezas da comunidade; a terceira, no Canteiro de Obras, onde foi lembrada a luta e organização do povo na luta pelos direitos, justiça e indenizações; e a última no Alto do Paiol, lugar onde será construída a Nova Barra de Santana, a “terra prometida”, futuro do povo do lugar, que ali passará a residir.
Depois
de fincada a última cruz, no Alto do Paiol, todos retornaram às barracas em
frente ao Canteiro de Obras, onde foi servido o café da manhã e alimentação. Amanhã,
19 de maio, o movimento continuará, com a presença de representantes da
comunidade nas barracas montadas em frente ao canteiro de obras.
O
objetivo da caminhada foi reafirmar a luta em favor da construção da barragem,
porém, com indenização justas, direito e justiça para com todos os que serão
afetados pela obra. A decisão das famílias e agricultores de Barra de Santana é
que movimento de paralisação das obras somente será encerrado quando forem
atendidas as seguintes reivindicações: pagamento dos cinco proprietários dos 27
hectares do Alto do Paiol, onde será construída a Nova Barra de Santana; desmatamento
do local, terraplenagem e apresentação do Projeto Administrativo da Nova Barra
de Santana; e pagamento de 30% do total das indenizações.
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