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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ASA promove encontro nacional de comunicadores



De 16 a 18 de setembro comunicadores da ASA (Articulação no semiárido) reuniram-se em Recife para discutir a comunicação popular enquanto mecanismo de convivência com o semiárido. O Encontro Nacional dos Comunicadores/as da ASA reuniu mais de 70 comunicadores/as, representantes da Articulação, e profissionais que atuam na perspectiva da comunicação como um direito humano.

Inicialmente uma a dinâmica da linha da vida e dos acontecimentos do surgimento da ASA foi sendo construído cronologicamente pelos participantes, elencando diversos episódios da história sociopolítica brasileira e dos movimentos sociais, o que serviu como instrumento a compreensão de muitos comunicadores/as que são recém-chegados à ASA.

O encontro também lançou o olhar para as práticas de comunicação desenvolvidas pelos povos do Semiárido, valorizando o potencial de agricultores/as produtores/as de conhecimento, tendo como exemplo experiências exitosas de criação de rádios comunitárias, a formação de associações, cooperativas e redes nos estados. A mestra em comunicação, Viviane Brochardt, apresentou experiências de protagonismo das famílias agricultoras do estado da Bahia e do Norte de Minas Gerais.

Outro resgate histórico especificamente sobre a comunicação na ASA e a sua prática atual foi abordado durante o encontro. Entre os momentos de exposição e diálogo com participantes, houve a partilha de experiências que trouxeram a comunicação como um direito humano. Para a ocasião, foram convidadas a jornalista e integrante do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Ana Veloso, e a integrante do Movimento Sem Terra (MST), Solange Engelmann.

Ponto culminante do encontro foi à exposição de fotos feitas pelos próprios comunicadores em suas áreas de atuação. O nome da exposição “Um olhar de bem-querer sobre o semiárido” já retrata que o objetivo das imagens é retratar o belo em cada paisagem e principalmente em cada pessoa do sertão.

Ao final todos celebraram o evento como sendo um momento ímpar para alavancar o debate sobre a comunicação popular, e pautar politicamente como uma bandeira luta imprescindível para o fortalecimento da convivência com o semiárido. Ser comunicador popular não é apenas divulgar ações de convivência com o semiárido, mas sim transformar o povo de mero receptor a produtor de uma mensagem que traduza a vida sertaneja.


Lêda Mayara - Comunicadora Popular SEAPAC-RN
Eudes Costa - Comunicador Popular ASPA apicultores - PB
 

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