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O evento foi iniciado com uma mística de abertura, quando foi formada uma mandala com produtos da agricultura familiar e uma ciranda. Em seguida, cada jovem que foi se apresentando levou para o mapa do município no centro de um círculo um produto trazido da sua comunidade e falou sobre o significado dele para a sua localidade. A programação foi iniciada com uma roda de conversa sobre a história de cada participante na agricultura familiar. Logo após esse momento, os jovens se dividiram em grupos para fazer o diálogo orientado pelas seguintes perguntas: Como eu me descobrir agricultor/a? Como eu faço agricultura? Como eu me sinto agricultor/a? Após o trabalho de grupo, houve a socialização com as sínteses dos grupos apresentadas em targetas, desenhos e com a dinâmica da teia. “Esse momento é fundamental para que a juventude reflita sobre a agricultura a partir da sua realidade, do seu modo de vida, a partir da identificação e descoberta enquanto agricultor ou agricultora. Se reconhecendo e afirmando o seu lugar e o seu papel na agricultura familiar”, avalia Manoel Roberval da Silva, da coordenação da AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia, que assessora o Polo da Borborema.
Cartas da Juventude - No segundo dia, a programação foi iniciada com um Carrossel de experiências, onde foram socializadas “Cartas da Juventude do Campo”. Um grupo de quatro jovens do município escreveu previamente cartas, onde contam para outros jovens a sua história na agricultura, falam sobre como é a sua rotina, as dificuldades e as oportunidades da vida no campo. Genilda Maria da Silva, conhecida como Nilda, vive no Sítio São Miguel, ela tem apenas 11 anos, mas bastante coisas para contar sobre a vida na agricultura. A pré-adolescente foi uma das jovens que escreveu uma carta e socializou a sua experiência. Ela conta que desde muito pequena se interessa pela agricultura e nunca teve problemas em conciliar o trabalho com os pais e os estudos, já recebeu uma cabra do Fundo Rotativo Solidário de jovens do município e se prepara para repassar uma cria para outro jovem. Ela tem muita satisfação em ser agricultora: “Não sou como alguns que, quando perguntam, você é agricultor? Ele responde, não, eu sou estudante. Eu não, respondo sou agricultora sim, e com muito orgulho”, afirma. Após o momento do carrossel, em que todos os grupos receberam as cartas e conheceram as experiências dos quatro jovens, foi feita uma rodada de impressões sobre as cartas e os demais participantes foram estimulados a produzirem as suas próprias cartas, que serão enviadas a outros jovens, de outros municípios do Polo da Borborema. Após isso, foi dado início ao planejamento de atividades para os grupos de jovens do município, com base na pergunta “o que podemos fazer para continuar fortalecendo a juventude do campo e a agricultura?”. Após a socialização do planejamento, o evento foi encerrado com uma ciranda e com a música de reco-recos confeccionados pelos próprios jovens, nos momentos de intervalo do encontro. O encontro de jovens de Massaranduba-PB faz parte do ciclo de encontros da juventude camponesa do território do Polo da Borborema apoiados pelo Projeto Sementes do Saber, que visa contribuir com a inserção produtiva de jovens do meio rural. O Sementes do Saber tem o apoio da ActionAid e do Comitê Católico Contra a Fome e a Favor do Desenvolvimento – CCFD e cofinanciamento da União Europeia. |
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segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Jovens trocam experiências no III Encontro Municipal da Juventude Camponesa de Massaranduba
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