Veículos americanos e europeus destacaram os diversos temas abordados pelo pontífice.
Os dois discursos do Papa Francisco proferidos nessa terça-feira (25) nas instituições europeias com sede em Estrasburgo abordaram um grande leque de assuntos, dando criatividade a coberturas mediáticas muito diferentes.
Dos principais meios de comunicação internacionais foram poucos os que ignoraram um evento que aconteceu pela última vez há 26 anos. Foi, no entanto, o caso do "site" do Telegraph e do "Boston Globe", embora este último tenha a desculpa de ter um "site" subsidiário, o "Crux", dedicado unicamente a questões ligadas à Igreja Católica, que naturalmente dá todo o destaque à visita. O vaticanista John Allen Jr., que esteve presente em Estrasburgo, diz que o Papa mandou a Europa: "Meter a casa em ordem, social e religiosamente".
O "New York Times" não dá muito destaque ao Papa, mas sublinha o seu apelo à abertura das fronteiras aos imigrantes, que o jornal americano descreve como refugiados. Este assunto foi sem dúvida um dos que mais atenção chamou, sobretudo de jornais de tendência mais liberal ou de esquerda. É o caso do "Guardian", que diz simplesmente que o papa "atacou a Europa por causa da sua postura em relação à imigração" e do "El Pais" que destaca a frase em que Francisco disse que o Mediterrâneo não se pode tornar um grande cemitério, aludindo aos horrores dos naufrágios de barcos cheios de imigrantes ilegais. Já o ABC, de direita, escolhe a referência do Papa à "doença" social que é a solidão na Europa.
O português "Diário de Notícias" também escolhe a mesma frase do cemitério do Mediterrâneo para o seu destaque. Contudo o DN, tal como todos os órgãos nacionais, incluindo a Renascença, colocam as notícias sobre o Papa abaixo do grande tema do dia, a prisão preventiva de José Sócrates. O "Público" não foge à regra, tendo escolhido para título a crítica do Papa ao sistema social que coloca a economia no centro e não a pessoa.
Para pleno destaque nos jornais generalistas, com direito a manchete, é preciso ir aos sites franceses, como por exemplo o "Le Monde" e o "La Croix". O primeiro puxa para manchete o apelo ao Parlamento Europeu para que abrace os valores humanistas, e o segundo é dos únicos órgãos que coloca em título o discurso ao Conselho da Europa, apelando a que se continue a trabalhar para a paz.
Os discursos do Papa são o principal destaque das duas principais revistas católicas do Reino Unido, o "The Tablet", de tendência mais liberal e o "Catholic Herald", mais conservador, na medida em que estes epítetos políticos se aplicam ao religioso.
O "Tablet" prefere a referência à Europa envelhecida e ao apelo do Papa para que a dignidade humana seja colocada no centro das políticas, enquanto o "Herald" cita a frase em que o Papa lamenta que os seres humanos ainda não nascidos e os doentes terminais sejam tratados como objetos na Europa.
Dos principais meios de comunicação internacionais foram poucos os que ignoraram um evento que aconteceu pela última vez há 26 anos. Foi, no entanto, o caso do "site" do Telegraph e do "Boston Globe", embora este último tenha a desculpa de ter um "site" subsidiário, o "Crux", dedicado unicamente a questões ligadas à Igreja Católica, que naturalmente dá todo o destaque à visita. O vaticanista John Allen Jr., que esteve presente em Estrasburgo, diz que o Papa mandou a Europa: "Meter a casa em ordem, social e religiosamente".
O "New York Times" não dá muito destaque ao Papa, mas sublinha o seu apelo à abertura das fronteiras aos imigrantes, que o jornal americano descreve como refugiados. Este assunto foi sem dúvida um dos que mais atenção chamou, sobretudo de jornais de tendência mais liberal ou de esquerda. É o caso do "Guardian", que diz simplesmente que o papa "atacou a Europa por causa da sua postura em relação à imigração" e do "El Pais" que destaca a frase em que Francisco disse que o Mediterrâneo não se pode tornar um grande cemitério, aludindo aos horrores dos naufrágios de barcos cheios de imigrantes ilegais. Já o ABC, de direita, escolhe a referência do Papa à "doença" social que é a solidão na Europa.
O português "Diário de Notícias" também escolhe a mesma frase do cemitério do Mediterrâneo para o seu destaque. Contudo o DN, tal como todos os órgãos nacionais, incluindo a Renascença, colocam as notícias sobre o Papa abaixo do grande tema do dia, a prisão preventiva de José Sócrates. O "Público" não foge à regra, tendo escolhido para título a crítica do Papa ao sistema social que coloca a economia no centro e não a pessoa.
Para pleno destaque nos jornais generalistas, com direito a manchete, é preciso ir aos sites franceses, como por exemplo o "Le Monde" e o "La Croix". O primeiro puxa para manchete o apelo ao Parlamento Europeu para que abrace os valores humanistas, e o segundo é dos únicos órgãos que coloca em título o discurso ao Conselho da Europa, apelando a que se continue a trabalhar para a paz.
Os discursos do Papa são o principal destaque das duas principais revistas católicas do Reino Unido, o "The Tablet", de tendência mais liberal e o "Catholic Herald", mais conservador, na medida em que estes epítetos políticos se aplicam ao religioso.
O "Tablet" prefere a referência à Europa envelhecida e ao apelo do Papa para que a dignidade humana seja colocada no centro das políticas, enquanto o "Herald" cita a frase em que o Papa lamenta que os seres humanos ainda não nascidos e os doentes terminais sejam tratados como objetos na Europa.
SIR
Fonte: http://domtotal.com/noticias/detalhes.php?notId=838183
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